A preguiça pode até não ser bem vista pelas pessoas, mas para a ciência não fazer nada de vez em quando, na verdade, faz bem à saúde física e mental, podendo servir de estímulo para a criatividade e até mesmo para aumentar a eficiência. Masud Husain é um pesquisador da Universidade de Oxford, Inglaterra e analisou as reações e o cérebro de pessoas preguiçosas e não preguiçosas. O resultado foi que o cérebro dos preguiçosos trabalha mais e, portanto, é mais ativo.

A preguiça é problemática porque a sociedade a caracteriza assim. Para Anastasia Burge, pesquisadora e professora de filosofia da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, no passado, as atitudes preguiçosas eram punidas severamente. Na União Soviética, por exemplo, as pessoas podiam ser processadas por “parasitismo social”.